Filmes do Netflix em HD engasgam na banda larga brasileira
Um site fácil de usar. Um acervo ainda fraco, em que faltam lançamentos e obras de diretores consagrados e de atores famosos. E uma transmissão em streaming que funciona bem com filmes em baixa definição, mas que engasga com longas em HD.
Na avaliação, foram testados também os principais concorrentes brasileiros: NetMovies, Terra TV Video Store, Saraiva Digital e Muu.
A navegação no Netflix é simples e direta. Após fazer o cadastro, o usuário pode selecionar um filme e começar a vê-lo com só dois cliques.
O problema é escolher o que ver. O catálogo é reduzido, muito menor do que o disponível nos EUA. São raros os filmes mais recentes -tanto que o site não tem uma seção de lançamentos- e as obras disponíveis, em geral, já passaram pelo cinema, pelas locadoras de DVD convencionais e pela TV paga.
Mesmo o acervo tem muitas lacunas. O gênero de clássicos, por exemplo, tem só 18 longas, incluindo "Ladrão de Casaca", de Alfred Hitchcock -o único filme disponível do mestre inglês do suspense.
A busca por obras de astros também é frustrante: só há três filmes com Angelina Jolie, que tem mais de 30 longas na carreira. Do marido dela, Brad Pitt, apenas cinco filmes -ele fez mais de 50.
A fluidez da transmissão esbarra na baixa qualidade da banda larga brasileira.
QUALIDADE DA IMAGEM
Para evitar engasgos, o Netflix ajusta a resolução do vídeo automaticamente -o que, em geral, resulta numa qualidade muito baixa.
A Folha testou o serviço em computadores com conexões de 16 Mbps e de 6 Mbps -bem mais do que 1,5 Mbps, velocidade mínima recomendada pelo Netflix.
Em ambas, os filmes rodaram bem, numa qualidade equivalente à de um DVD.
Porém, quando se configurou o serviço para que entregasse sempre a maior resolução possível, a transmissão travou mais de uma vez.
O primeiro mês é gratuito, mas é preciso informar os dados do seu cartão de crédito para fazer o cadastro. Ao fim desse período, o Netflix cobra mensalidade de R$ 14,99.
- Análise: Netflix pode virar alternativa real à pirataria
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Na avaliação, foram testados também os principais concorrentes brasileiros: NetMovies, Terra TV Video Store, Saraiva Digital e Muu.
A navegação no Netflix é simples e direta. Após fazer o cadastro, o usuário pode selecionar um filme e começar a vê-lo com só dois cliques.
O problema é escolher o que ver. O catálogo é reduzido, muito menor do que o disponível nos EUA. São raros os filmes mais recentes -tanto que o site não tem uma seção de lançamentos- e as obras disponíveis, em geral, já passaram pelo cinema, pelas locadoras de DVD convencionais e pela TV paga.
Mesmo o acervo tem muitas lacunas. O gênero de clássicos, por exemplo, tem só 18 longas, incluindo "Ladrão de Casaca", de Alfred Hitchcock -o único filme disponível do mestre inglês do suspense.
A busca por obras de astros também é frustrante: só há três filmes com Angelina Jolie, que tem mais de 30 longas na carreira. Do marido dela, Brad Pitt, apenas cinco filmes -ele fez mais de 50.
A fluidez da transmissão esbarra na baixa qualidade da banda larga brasileira.
QUALIDADE DA IMAGEM
Para evitar engasgos, o Netflix ajusta a resolução do vídeo automaticamente -o que, em geral, resulta numa qualidade muito baixa.
A Folha testou o serviço em computadores com conexões de 16 Mbps e de 6 Mbps -bem mais do que 1,5 Mbps, velocidade mínima recomendada pelo Netflix.
Em ambas, os filmes rodaram bem, numa qualidade equivalente à de um DVD.
Porém, quando se configurou o serviço para que entregasse sempre a maior resolução possível, a transmissão travou mais de uma vez.
O primeiro mês é gratuito, mas é preciso informar os dados do seu cartão de crédito para fazer o cadastro. Ao fim desse período, o Netflix cobra mensalidade de R$ 14,99.
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